Olha só, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens aqui no Brasil, perdendo só pro câncer de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Aí, pra chamar a atenção da galera e incentivar a prevenção, surgiu o Novembro Azul – uma campanha que já virou o maior movimento pra saúde masculina, com foco total na importância do diagnóstico precoce.
O problema é que esse tipo de câncer geralmente não apresenta sintomas logo no começo, o que complica bastante a detecção logo de cara. O urologista Charles Kelson Aquino, da Hapvida NotreDame Intermédica, disse à CNN que nas fases iniciais do câncer de próstata, o pessoal raramente percebe alguma coisa diferente. Os sinais só costumam aparecer quando o caso já tá mais avançado.
E isso é um problema, né? Porque se o cara não sente nada de estranho, ele pode achar que tá tudo bem e acabar deixando de lado os exames. E mesmo quando surgem alguns sintomas, eles podem se parecer com coisas mais simples, tipo uma infecção urinária ou aumento benigno da próstata, então é fácil confundir.
Agora, quando o câncer tá mais avançado, aí os sinais começam a aparecer e ficar mais evidentes, como:
• Jato urinário mais fraco ou cortado;
• Dificuldade pra começar ou terminar de urinar;
• Necessidade de acordar várias vezes à noite pra ir ao banheiro;
• Dor ao fazer xixi;
• E até sangue na urina.
Segundo a oncologista Pamela Muniz, da Oncoclínicas São Paulo, nesses casos mais avançados, além dos sintomas urinários, o paciente pode sentir dores nos ossos, perder peso, sentir cansaço excessivo e até perder o apetite.
Mas calma aí, hein! Nem todo sintoma é câncer de próstata. Tem várias outras condições que podem causar esses mesmos sinais, então o melhor é sempre consultar o médico e evitar ficar achando coisa, sabe?
Agora, quando é que o homem deve procurar o urologista? Como o câncer de próstata não dá muito sinal no começo, só o acompanhamento regular pode ajudar a pegar o problema logo no início. É o urologista que vai orientar direitinho sobre quais exames devem ser feitos, e com que frequência.
Normalmente, os médicos recomendam que, a partir dos 50 anos, todo homem procure um urologista pra conversar sobre prevenção. E pra quem tem casos de câncer na família, o ideal é procurar o especialista um pouco antes, tipo aos 45 anos, já que nesses casos o risco é maior. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) reforça essa recomendação e destaca que quem é negro também deve considerar essa consulta mais cedo, pois o risco de desenvolver a doença é maior.
E quais são os exames pra detectar o câncer de próstata? O Inca explica que o diagnóstico é feito através de uma biópsia da próstata, mas antes disso tem os exames de rastreamento. O mais comum é o exame de PSA, que é feito pelo sangue, e a avaliação clínica.
Caso o PSA dê algum resultado alterado, pode ser necessário fazer uma ressonância magnética ou até um ultrassom, que ajudam a identificar se tem algum nódulo suspeito. E se for o caso, o médico pode pedir a biópsia, que é o exame que confirma ou descarta a presença do câncer. O laudo da biópsia vai dizer direitinho o que tá acontecendo e ajudar a escolher o melhor tratamento.
Agora, falando de tratamento, hoje em dia tem várias opções pra tratar o câncer de próstata. A escolha vai depender de vários fatores: idade do paciente, saúde em geral e estágio da doença. As principais opções incluem cirurgia (e hoje em dia já tem até cirurgia robótica!), radioterapia e tratamentos com remédios. O urologista Aquino comenta que essa decisão deve ser feita junto com o paciente, considerando as melhores recomendações e respeitando a vontade do paciente e da família.
Ainda tem também a terapia hormonal e a quimioterapia, dependendo do caso. Depois que o tratamento acaba, o acompanhamento continua, com exames de PSA de tempos em tempos pra garantir que tá tudo certo.
Então é isso! Novembro Azul tá aí pra lembrar a importância de cuidar da saúde e não deixar pra lá esses exames de rotina, que podem fazer toda a diferença.