Na última quarta-feira, 2 de julho, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, usou as redes sociais pra fazer um desabafo e também prestar esclarecimentos depois de uma notícia preocupante sobre a saúde de seu marido, Jair Bolsonaro, vir à tona.
O ex-presidente, de 70 anos, mais uma vez se viu obrigado a dar uma pausa forçada por conta de problemas de saúde. Segundo orientação médica, ele vai precisar ficar em repouso absoluto durante todo o mês de julho. A recomendação veio logo após uma consulta de emergência — daquelas que não dá pra adiar — onde foi constatado um quadro complicado: intensa esofagite e uma gastrite moderada.
Michelle compartilhou em seu perfil uma nota assinada pelos médicos que acompanham Bolsonaro, deixando claro que o descanso total é necessário pra garantir a plena recuperação dele. No texto, os profissionais citam uma sequência de ocorrências que vêm afetando o ex-presidente, como uma cirurgia intestinal recente, pneumonia, e até crises de soluço — isso mesmo, soluços — que têm atrapalhado até na hora de comer e falar.
Junto da nota médica, ela também deixou uma mensagem pessoal, cheia de fé e esperança. “O Jair precisa deste tempo pra se recuperar completamente. Tenho fé que Deus vai ajudar, e logo, logo ele estará 100% pra voltar às atividades,” escreveu Michelle. O tom era sereno, mas não escondia a preocupação de uma esposa diante de mais uma batalha na saúde do marido.
Bolsonaro também se pronunciou, ainda que de forma mais contida, informando o cancelamento de compromissos em Santa Catarina e Rondônia. Em suas palavras, as crises de vômito e soluços estão frequentes, a ponto de torná-lo incapaz até de conversar direito. “Fato que me impede de falar”, explicou.
Esse novo afastamento vem pouco mais de um mês depois de ele ter sido diagnosticado com pneumonia, logo após um mal-estar em agendas políticas no estado de Goiás. Pra quem acompanha minimamente o ex-presidente, já é perceptível que desde 2018 — ano do atentado durante a campanha eleitoral — sua saúde nunca mais foi a mesma. O episódio deixou sequelas que, vez ou outra, ainda se manifestam e exigem cuidados sérios.
Bolsonaro, que nos últimos anos manteve uma agenda intensa mesmo fora da presidência, agora precisa parar. E parar não é fácil pra ele, que sempre fez questão de demonstrar força e presença em eventos, manifestações e encontros políticos. Mas dessa vez, o corpo falou mais alto.
É importante lembrar que esse tipo de condição gastrointestinal pode ser agravado por estresse, alimentação inadequada e até mesmo pela correria do dia a dia. O próprio histórico de internações, cirurgias e visitas ao hospital mostra que não se trata de algo passageiro.
Mesmo assim, a base de apoiadores segue firme e torcendo pela recuperação dele. Nas redes sociais, os comentários de solidariedade foram muitos — mensagens de fé, oração e até sugestões de tratamentos alternativos.
No meio de tantas incertezas, uma coisa é clara: julho será de pausa forçada para Bolsonaro. E, ao que tudo indica, essa pausa é mais do que necessária. Resta saber como será o retorno, se ele virá com força total ou se a agenda precisará ser mais dosada daqui pra frente.
Enquanto isso, Michelle segura as pontas e segue demonstrando otimismo. Afinal, por trás da figura pública, existe uma família lidando com uma batalha silenciosa que não aparece nos palanques.