Filmagem chocante captura o momento em que um instrutor de paraquedismo salta e morre

Uma tragédia aconteceu no famoso penhasco da Pedra Bonita, em São Conrado, quando José de Alencar Lima Junior, um experiente paraquedista de 49 anos, perdeu a vida num salto de speed flying. Era domingo, 3 de novembro, e, apesar da experiência, o que deveria ser mais uma aventura acabou em desastre. A Pedra Bonita é um lugar bastante popular pra galera dos esportes radicais, mas nem sempre tudo sai como o planejado.

O speed flying é um esporte relativamente novo, misturando um pouco de parapente, paraquedismo e até o estilo freeride. Ele ganhou uma visibilidade maior depois de aparecer no filme “Missão: Impossível – Acerto de Contas”, de 2023. Aliás, muitos conheceram o esporte justamente pelo filme. A revista Cross Country descreve o speed flying como “um voo a pé com uma asa de velocidade”, uma definição que parece simples, mas o esporte exige muito preparo e, claro, coragem.

Tem um vídeo que mostra os momentos finais do Lima. Ele aparece ali, tranquilo, cercado por várias pessoas, e dá pra ver ele conferindo o equipamento com cuidado. Tava tudo certo, ao que parecia. Mas aí, quando ele foi pra decolagem, algo deu errado, e o clima de empolgação dos que estavam assistindo logo virou tensão.

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“Não sabemos o que pode ter acontecido. Mas ele era um paraquedista com 20 anos de experiência. O que ocorreu foi um acidente”, disse a cunhada dele à mídia local. Ela também comentou que Lima, que morava na Alemanha, tinha vindo visitar a família e ainda tinha planos de viajar pra Dubai pra fazer mais saltos. “Era o sonho dele saltar em vários lugares do mundo”, contou.

As testemunhas relataram que, antes da queda, Lima pareceu tropeçar. Infelizmente, o paraquedas não abriu direito, e ele despencou cerca de 250 metros, caindo numa área de pedras e árvores lá embaixo. A equipe de resgate passou horas tentando localizá-lo, até que finalmente encontraram seu corpo.

O Clube São Conrado de Voo Livre (CSCLV) emitiu uma nota sobre o acidente. Segundo eles, Lima não usou a rampa apropriada de decolagem e acabou acessando a área por uma trilha que não é permitida pra esses saltos. “O piloto não usou a rampa para decolar. O local que ele escolheu pra decolagem é inadequado e até proibido”, afirmou o CSCLV. Eles explicaram que, normalmente, quem vai fazer parapente na Pedra Bonita usa uma rampa específica, que tem um acesso mais controlado, garantindo mais segurança.

Agora, o equipamento dele tá sendo investigado, porque as autoridades querem saber se alguma falha técnica pode ter contribuído pra tragédia. A polícia tá analisando o caso pra entender direitinho o que aconteceu, e a família tá bastante abalada, já que ele havia acabado de voltar pro Brasil pra rever os parentes depois de tanto tempo fora.

Lima tinha um histórico de mais de 20 anos no paraquedismo e já tinha uma vasta experiência nesse tipo de esporte. Todo esse histórico torna o acidente ainda mais triste, porque ele sabia dos riscos e, mesmo assim, algo fugiu do controle.

A polícia segue examinando cada detalhe, incluindo o equipamento e o motivo de ele ter optado por um local de salto que não era autorizado. Enquanto isso, a família e amigos tentam lidar com essa perda tão inesperada.