Hoje é comemorado no mundo inteiro o Dia Mundial do Sono, dia 18 de março, então nós vamos aproveitar esse dia especial, para falar um pouco sobre a importância de dormir bem. Dormir bem é de importância crucial para manter uma saúde boa e estável, e pequenas coisas que cometemos diariamente sem perceber, acabam destruindo esse momento tão importante.
Essa data serve para falar e mostrar o quanto o sono é importante e fundamental em nossas vidas, e que as vezes assistir televisão ou mexer no celular antes de dormir pode colocar por água a baixo esse momento tão precioso para o ser humano.
Além de uma boa noite de sono ajudar a diminuir a taxa de mortalidade anual, outras coisas vem sendo acarretadas pela falta dele como algumas doenças, por exemplo, hipertensão, diabetes, obesidade, síndrome metabólica, ansiedade, depressão, e mais algumas outras.
Danilo Sguillar, que é coordenador do Departamento de Medicina do Sono, falou um pouco sobre esse assunto: “O sono é parte integrante do nosso processo fisiológico. Precisamos dormir para reparar a energia gasta em um dia todo de trabalho, para consolidar nossa memória”.
De acordo com as informações que foram passadas, a população mundial está dormindo cada vez menos, em 2018 a média do sono eram de 6 horas e 36 minutos, mas em 2019, essa média caiu para 6 horas e 24 minutos.
Danilo Sguillar também explicou que dormir pouco contribuí para o desenvolvimento do ronco e da apneia do sono, ou seja, dormir pouco acaba fazendo com que aconteça a obstrução das vias respiratórias enquanto a pessoa dorme, e essa obstrução pode ser parcial ou até mesmo total.
Então quando acontece os roncos e ruídos durante a noite de sono, significa que o seu corpo está sendo privado de oxigênio, e se não for tratado corretamente, pode levar a hipertensão, diabetes e também a doenças do coração.
Ainda esclareceu melhor Danilo Sguillar: “Quem ronca e tem apneia não descansa o quanto deveria, não tem um sono reparador e tende a ficar sonolento durante o dia, ter dificuldade de concentração, irritabilidade e prejuízo na memória, o que afeta o rendimento profissional. Dependendo da gravidade do problema, essa má qualidade do sono pode acarretar hipertensão arterial, diabetes e obesidade, além de depressão, ansiedade e maior risco para acidentes, ou seja, a doença não tratada diminui a expectativa de vida”.