Operação do MPRJ: O Caso Escafura e a Rede de Crimes no Rio de Janeiro
No dia 30 de outubro, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciou uma operação significativa, com o objetivo de cumprir um mandado de prisão preventiva e mais 15 mandados de busca e apreensão. Essas ações estão conectadas ao assassinato de Haylton Carlos Gomes Escafura, filho do famoso bicheiro conhecido como “Piruinha”, e da soldado da Polícia Militar, Franciene de Souza. Este é um caso que remonta a 2017, quando o casal foi brutalmente executado a tiros em um hotel na Barra da Tijuca, zona oeste da capital.
Motivação do Crime
As investigações indicam que o assassinato foi motivado por uma intensa disputa por pontos de exploração de jogos de azar, especialmente máquinas caça-níqueis, um negócio altamente lucrativo e muitas vezes ligado à criminalidade. De acordo com as autoridades, o mandado de prisão foi cumprido contra Marcelo Simões Mesqueu, mais conhecido como “Cupim”. Ele foi denunciado por homicídio pelo GAECO/MPRJ, o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado, na semana passada. Cupim é considerado o líder de uma organização criminosa voltada para a contravenção e é suspeito de ter ordenado o homicídio duplo para evitar que Haylton, que recentemente havia saído da prisão, reassumisse o controle dos territórios de exploração ilegal que pertenciam a seu pai, o bicheiro José Caruzzo Escafura, o “Piruinha”.