A pandemia de Covid-19 trouxe à tona inúmeros desafios, mas poucos tão devastadores quanto os impactos dos atrasos em diagnósticos médicos. Um exemplo comovente dessa realidade é o caso de Jessica Brady, uma jovem que perdeu a vida após múltiplas oportunidades de diagnóstico precoce terem sido negligenciadas. Sua trajetória é um alerta sobre as consequências de um sistema de saúde sobrecarregado e incapaz de atender adequadamente às necessidades de pacientes, especialmente durante uma crise global.
No verão de 2020, Jessica começou a apresentar sintomas persistentes de saúde. Nesse período, o sistema de saúde britânico, como tantos outros ao redor do mundo, havia adotado as consultas virtuais como padrão devido às restrições impostas pela pandemia. A mãe de Jessica, Andrea Brady, contou ao The Mirror sobre a frustração que enfrentaram: “Ela já estava doente há meses, mas o lockdown deixou as consultas presenciais praticamente inacessíveis. No lugar de um exame físico, tudo que ela recebia eram prescrições de antibióticos, repetidas vezes.”