Nos últimos tempos, umas pesquisas sobre sono animal deram um insight curioso: o jeito que cada bicho dorme parece ser bem influenciado pelo grupo ao redor. Tipo, babuínos, quando estão em grupos grandes, acabam dormindo menos. Já os camundongos, por exemplo, conseguem sincronizar o sono REM, aquele dos sonhos e movimentos rápidos dos olhos, quando estão juntos. Parece meio louco, mas faz sentido, né?
Agora, olhando pra gente, humanos, nas sociedades ocidentais, o comum é dormir sozinho ou com um parceiro. Mas não é regra, claro. Em várias culturas e situações, as pessoas acabam dividindo a cama com parentes ou até com os filhos, ainda mais em países onde o compartilhamento de cama com bebês é quase padrão. Na Ásia, África e partes da América do Sul, cerca de 60% a 100% das famílias dormem junto com os bebês. E a prática é cheia de controvérsia! Enquanto uns dizem que dormir separado ajuda o bebê a aprender a se acalmar sozinho, outros, principalmente os cientistas evolucionistas, acreditam que dividir a cama é essencial, por segurança e até pra manter o bebê quentinho.
