Após uma onda de filmes espirituais, que foram o Nosso Lar, Kardec, A Menina Índigo e As Mães de Chico Xavier, o filme Divaldo- O Mensageiro da Paz, conta a história de um dos maiores médiuns brasileiros vivos de todos os tempos, e foi dirigido pelo diretor Clóvis Mello, e essa história foi contada e dividida em três etapas.
A história conta sobre a infância, juventude e adolescência e depois a fase adulta da vida de Divaldo Franco, antes do filme acabar ainda Divaldo concedeu algumas palavras, ele atualmente está com 92 anos de idade. O dom de Divaldo começou quando ele ainda era uma criança na cidade do interior da Bahia, em Feira de Santana.
Porém Divaldo enfrentou muitas dificuldades, até dentro da sua própria família teve uma reprovação vinda do seu próprio pai, pois a família inteira era católica, mas a sua mãe vendo tudo que ele estava passando começou a ajudar o seu filho a encontrar respostas para o seu dom.
Uma cena específica do filme é bem engraçada, que é quando Divaldo resolve ir ao confessionário com o padre, a cena lembra muito a mesma cena de Chico do Alto da Compadecida. Após isso Divaldo resolve ir para Salvador, que é onde ele começa a se aprofundar na doutrina espírita, e consegue inclusive encontrar Chico Xavier.
Marcos Veras faz o papel de um espírito malvado no filme, na primeira fase Divaldo Franco é interpretado por Guilherme Lobo e depois ele é substituído por Bruno Garcia na outra fase do filme. E a mãe de Divaldo Franco é interpretada por Laila Garin. Essa troca dos atores da primeira fase para a segunda do filme acabou dividindo as opiniões das pessoas.
Um dos momentos mais marcantes do filme, é quando Divaldo é questionado se ele batia o tambor, em referência as religiões de matrizes africanas, e Divaldo responde: “não mas se eu batesse e daí?”. Esse foi um dos pontos maiores e mais importantes do filme, pois retratou muito bem a religião africana e a doutrina espírita.
Apesar de estar dividindo bastante as opiniões perante as obras de doutrina espírita, o filme que conta a história de Divaldo Franco conseguiu entregar a sua proposta, que era contar a vida do médium e também conseguir falar sobre o seu dom.
