Sintomas da Mpox; como descobrir os primeiros sinais da condição

A mpox, doença que ficou bastante conhecida recentemente, é marcada principalmente pelo aparecimento de lesões na pele, mas não é só isso que a gente tem que ficar de olho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), além das feridas, a pessoa pode sentir outros sintomas, como:

  • Febre;
  • Fadiga;
  • Dores no corpo, principalmente nas costas;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Calafrios;
  • Dor de garganta;
  • Dor de cabeça.

Antes, a doença costumava causar várias lesões espalhadas por todo o corpo e em grande número, mas, de uns tempos pra cá, isso tem mudado. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, nem todo mundo que tem mpox vai aparecer com um monte de bolhas ou manchas. Às vezes, a pessoa pode ter apenas uma bolha ou uma mancha só.

Como é que a doença se espalha?

A transmissão do vírus também foi um dos pontos que gerou mais curiosidade. A OMS explicou que a forma mais comum de pegar a doença é:

  1. Pelo contato com as gotículas que uma pessoa infectada exala (seja humano ou até animal);
  2. Pelo contato direto com as lesões na pele de quem já tem a doença ou com materiais contaminados, como lençóis, roupas e até toalhas.

Ou seja, a transmissão pode acontecer de várias formas, principalmente por contato físico. Por isso, é importante ficar atento.

Como prevenir a mpox?

Felizmente, a prevenção da mpox é mais simples do que parece, e basicamente segue as mesmas dicas de outras doenças infecciosas, como a gripe, por exemplo. A higiene é fundamental, e a OMS recomenda que as pessoas façam o seguinte:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool em gel. Esse é um dos métodos mais eficazes para evitar a exposição ao vírus;
  • Evitar o contato com pessoas que já estão doentes ou que apresentem sintomas da doença;
  • Manter uma distância segura de animais doentes, principalmente aqueles que podem abrigar o vírus, como roedores, marsupiais e até primatas;
  • Usar máscaras e equipamentos de proteção, especialmente se você estiver em ambientes de risco ou em contato com pessoas que já foram diagnosticadas;
  • Evitar compartilhar objetos de uso pessoal com pessoas infectadas, como escovas de dentes, toalhas e roupas.

Além dessas dicas básicas, o mais importante mesmo é a conscientização de que a doença está por aí e que, se qualquer um de nós começar a apresentar os sintomas, devemos procurar ajuda médica o quanto antes. A doença, quando tratada logo no começo, tende a ter um prognóstico muito melhor.

Algo importante a destacar…

Outro ponto que vale lembrar é que, ao contrário do que muita gente imagina, a mpox não é uma doença nova. Ela é conhecida há bastante tempo, mas o surto recente trouxe mais atenção sobre a doença. A verdade é que a doença não deve ser motivo de pânico, mas sim de cuidado e prevenção. Além disso, muitas das medidas que estamos tomando para evitar o coronavírus, como higienização das mãos e uso de máscaras, ajudam também a combater a transmissão da mpox.

Por fim, é sempre bom lembrar que qualquer nova doença que aparece tende a gerar bastante confusão e especulação. Fica o alerta: a prevenção é a chave para que a doença não se espalhe ainda mais. E quem souber das informações corretas, tem mais chances de se proteger e proteger os outros.

Fica a dica: se aparecer algum sinal que você ache estranho, como aquelas lesões na pele ou dor no corpo, é importante procurar um médico para um diagnóstico certo. Melhor prevenir do que remediar, né?