Sem água, homem se atrapalha e comete gafe ao vivo na Globo

No RJ 1, da Globo, foi exibido um relato que deixou muitos moradores de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, bem revoltados. A história é sobre a falta de água na região, que já dura mais de 40 dias. Durante uma entrevista ao vivo, um morador, visivelmente irritado com a situação, acabou cometendo uma gafe engraçada, mas que refletia toda a frustração dele. Ao falar sobre a falta de água, ele se referiu ao caminhão-pipa como “caminhão-pica”, o que deixou todo mundo sem saber o que dizer. Ele ainda tentou corrigir, mas acabou errando de novo, e aí a situação ficou ainda mais descontraída.

Essa cena foi mostrada na última sexta-feira, 29 de novembro, quando a jornalista Mariana Gross chamou os repórteres Diego Haidar e Lucas Madureira para dar mais detalhes sobre o caos que os moradores estavam vivendo. O homem que fez a gafe se chama Caio, e ele estava bem nervoso. Ele contou que a situação já está insustentável e que ninguém mais responde pelas faltas de água, deixando os moradores completamente perdidos. O cara disse: “Bom dia a todos. A gente não está com nenhuma água e sinceramente já está uma situação desesperadora, porque a gente tenta comprar um caminhão-pica e a gente não realmente não consegue falar realmente com ninguém.” Dá para perceber o quanto a coisa estava feia, né? E, claro, ele tentou corrigir o que falou, mas não deu muito certo, o que acabou deixando a situação ainda mais tensa e, ao mesmo tempo, engraçada.

O Caio falou que está difícil até conseguir um caminhão-pipa, porque ninguém atende e, quando ele consegue falar, as empresas já estão sem água para oferecer. Ele explicou que, para conseguir tomar banho, ele e os outros moradores tiveram que dar um jeito. “A gente pegou um pouco de água antes e estamos usando o que sobrou, porque se dependesse da água do prédio, a gente tava lascado”, contou ele, visivelmente cansado dessa luta diária para conseguir o básico.

A situação da falta de água no Rio não é algo isolado. A Globo informou que, além de Botafogo, outros 20 bairros da capital e mais sete cidades na região metropolitana também estão passando pelo mesmo problema. Para piorar, escolas, hospitais e até comércios e empresas grandes também tiveram que reduzir as atividades por causa disso. É aquele cenário que ninguém espera: a cidade inteira dependendo de uma coisa tão básica como a água e nada acontecendo.

Mas as concessionárias de água, como a Cedae, tentam passar um pano dizendo que tudo está sob controle. A Cedae até afirmou que a manutenção no Sistema Guandu, que abastece boa parte do Rio, já foi concluída e que agora está operando com 100% de sua capacidade. Já a Águas do Rio, que também tem parte da responsabilidade no fornecimento de água, disse que o fornecimento ainda está sendo normalizado, o que deixou os moradores mais desesperados, porque já é dia 29 e a promessa é de normalização só para o dia 1º de dezembro, ou seja, no final de semana.

Essa história toda só mostra como o Rio de Janeiro, uma das maiores cidades do Brasil, ainda enfrenta sérios problemas de infraestrutura, que afetam diretamente a vida das pessoas. Moradores de diferentes regiões, como o pessoal de Botafogo, já estão no limite da paciência, e os erros cometidos durante as entrevistas ao vivo acabam mostrando o quão absurda a situação tem sido. A falta de água não é um problema simples, e as promessas de normalização nem sempre se cumprem, deixando as pessoas cada vez mais frustradas com a falta de soluções efetivas para um problema que já dura mais de 40 dias.