Então, pessoal, essa é uma história que mexeu com muita gente. A Eliara Paz Nardes, uma mulher de 34 anos, foi condenada a 64 anos, 10 meses e 6 dias de prisão. O julgamento rolou nesta terça (5), lá em Guarapuava, Paraná. Ela foi considerada culpada de tirar a vida dos próprios filhos, de 3 e 10 anos, além de esconder os corpos. Quem decidiu a sentença foi um júri, formado por cinco mulheres e dois homens, que acabou achando que ela era realmente culpada.
O caso foi chocante e aconteceu em agosto de 2022. A Eliara tirou a vida dos filhos dentro do próprio apartamento, bem no centro da cidade. Depois do crime, ela manteve os corpos ali no quarto por uns 14 dias, até que finalmente confessou. O filho mais novo, coitado, foi asfixiado com um travesseiro, e a filha mais velha, com um cachecol. Isso foi o que disseram no julgamento, e o caso deixou a cidade em choque, com muitos sem entender como alguém poderia fazer uma coisa dessas.
Pra piorar a situação, ela ainda cobriu os corpos e não contou nada pra ninguém por quase duas semanas. Quando finalmente resolveu falar, foi no dia 27 de agosto daquele ano. Ela ligou pra um amigo que é advogado e disse pra ele o que tinha feito. Esse amigo aí, sem saber o que fazer, chamou a polícia, que acabou encontrando os corpos das crianças lá no apartamento.
No começo, a Eliara alegou que tava cansada, desgastada de cuidar das crianças sozinha. Ela vivia ali em Guarapuava só com os filhos. A família dela? Pois é, essa parte complicava ainda mais a vida dela. Os parentes moravam longe, em Santa Catarina, então talvez esse isolamento todo tenha pesado. Mas isso, claro, não justifica o que aconteceu. No fim das contas, o que ficou marcado foi esse ato trágico e, pra muitos, totalmente incompreensível.
Além das acusações principais, que são os homicídios e a ocultação dos corpos, tinha ainda uma outra acusação: fraude processual. Mas dessa ela acabou sendo absolvida. Quer dizer, esse detalhe não mudou muito, já que a sentença pelos homicídios foi pesada. Agora, ela vai voltar pra Penitenciária Feminina de Piraquara, lá perto de Curitiba, onde vai cumprir essa pena enorme.
É um caso que divide opiniões. Tem quem acha que a sentença foi justa, enquanto outros ficam questionando o que levou ela a cometer algo tão drástico. Dá até pra pensar sobre como a saúde mental pode afetar as pessoas e como a falta de apoio pode agravar uma situação. Claro que nada disso justifica um crime tão grave, mas serve de alerta pra gente pensar mais sobre essas questões que envolvem isolamento, exaustão e até mesmo depressão.
E a cidade de Guarapuava? Essa aí ainda tá lidando com o baque. A comunidade ficou bem sensibilizada, e muitos moradores ainda comentam sobre o caso, até porque não é todo dia que uma história assim aparece, né? Não dá pra dizer que alguém saiu feliz desse julgamento, mas a sensação é de que pelo menos houve uma resposta da justiça.
Enfim, é uma situação muito triste, sem vencedores. As crianças que se foram, a mãe que agora vai passar a vida atrás das grades e a sociedade que continua tentando entender o que leva uma pessoa a chegar a esse ponto. E enquanto a gente vai refletindo sobre isso, fica o desejo de que mais famílias possam receber apoio antes que problemas como esses acabem em tragédias.