Durante a manhã desta quarta-feira, 14, alguns candidatos a prefeitura de São Paulo estiveram presentes para o segundo debate entre eles. Esse debate foi organizado pelo site Terra juntamente com o Estadão e a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), estiveram presentes os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), estes são os que aparecem melhor colocados nas pesquisas recentes.
A exemplo do que ocorreu no primeiro debate da Band, o destaque não ficou sobre as propostas, e sim as provocações feitas de um a outro. Nesses momentos de provocação, um que viralizou foi após uma pergunta aos candidatos Guilherme Boulos e Pablo Marçal, na ocasião foi perguntado a eles quais seriam suas iniciativas para São Paulo virar uma cidade global, sustentável e diminuir as desigualdades de acesso à tecnologia.
Diante da questão, o candidato Guilherme Boulos contou que conheceu iniciativas de sustentável em Paris, em Santiago e em Xangai e entende que São Paulo deve começar melhorando seus resíduos. Ele ainda disse que quer bater a meta de 50% da frota do transporte público utilizando assim veículos eletrificados.
Depois então, o candidato Pablo Marçal começou respondendo, ao dizer que as pessoas fizessem o “m”, e diz que pretende colocou em todo o São Paulo os semáforos “que tem aquela cor amarela em volta”, para uma melhora no trânsito e também instalar o teleférico um tipo de “elevador na horizontal”, e tem como objetivo que a cidade construa o maior edifício do mundo “pra mostrar que a construção civil será liderada pela cidade de São Paulo”.
Logo depois disso os dois candidatos que respondiam, começaram a fazer perguntas entre si. Boulos questiona então Marçal para saber oque o candidato acha dos CEOs, que acabaram sendo colocados no mandato de Marta Suplicy. Então Pablo começa a responder se referindo a Lula e Dilma como quadrilheiros, e diz que não há condenações contra ele, a plateia dava risada da situação, e então a apresentadora pediu silêncio as pessoas.
Guilherme Boulos em seguida diz que Pablo Marçal não apresenta propostas, e seu intuito era apenas tumultuar o debate. “Você veio pro debate, as pessoas percebem, com a sua plateinha e tal, pra tumultuar. Você é o padre Kelmon dessa eleição. É isso que você é. Você veio pra tumultuar, você é uma caricatura”. Em seguida então Pablo responde, tirando uma carteira de trabalho de seu bolso: “Eu sou o padre Kelmon e vou exorcizar o demônio com a carteira de trabalho, que nunca trabalhou, um grande vagabundo nessa nação. Aceito sim exorcizar, você nunca vai ser prefeito de São Paulo enquanto tiver homem aqui nessa cidade”.
Diante dessa fala de Marçal, Boulos diz: “Essa é a pergunta dele? Olha, eu tenho o maior orgulho de ter começado a dar aula há mais de 20 anos na escola estadual Maria Auxiliadora, tá comprovado, eu sou professor, eu não sou coach. Eu não ganho dinheiro enganando os outros na internet”. Responde Boulos.
Diante disto um ficou acusando o outro e Marçal apontando a carteira de trabalho para Boulos, a apresentadora precisou intervir, após Boulos ir pra cima de Marçal, tentando tirar a carteira de trabalho dele, o momento pode ser visto abaixo.
Fonte: Em Off.