Cuidadora se casou 8 dias antes de ser morta estrangulada por colega

Cintia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, cuidadora de idosos, casou faziam só oito dias. Uma alegria recente, cheia de planos, aquela fase em que o sorriso tá sempre ali, sabe? Mas tudo isso acabou de um jeito muito triste. Nessa segunda (4/11), ela foi morta de forma cruel em Goiânia (GO), pelo colega de trabalho Marcelo Júnior Bastos Santos, de 27 anos. A notícia deixou todo mundo sem chão, é difícil de acreditar. Segundo a polícia, ele usou uma fita de amarrar fraldas pra estrangular ela, depois que Cintia teria recusado um beijo dele. Dá pra imaginar?

Cintia trabalhava numa casa no bairro Cidade Jardim, cuidando de um casal de idosos que tava acamado. Era um trabalho difícil, mas quem a conhecia sabia o carinho que ela tinha por essas pessoas que cuidava. Naquela manhã, o marido dela deixou ela no trabalho como sempre, e dali ela não saiu mais. A polícia começou a investigar quando ele percebeu que tinha algo errado.

Os policiais descobriram que uma cerca elétrica, que separava a casa onde ela tava de um terreno vazio ao lado, tinha sido danificada. Isso levantou suspeitas, e eles decidiram entrar pra ver se encontravam alguma pista. O lote era abandonado, cheio de mato alto, bem sinistro mesmo. E, depois de forçar a entrada, acabaram achando o corpo da Cintia, escondido ali.

A investigação foi bem rápida, e com as imagens das câmeras de segurança, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) logo notou que só tinha três pessoas na casa naquele dia: a Cintia, o Marcelo e o casal de idosos. Ninguém mais tinha entrado ou saído. Falaram também com algumas testemunhas, e começaram a buscar por Marcelo.

Não demorou muito e encontraram ele na terça-feira (5/11). Marcelo acabou confessando tudo. Ele contou em detalhes como tudo aconteceu: disse que tentou beijar Cintia, ela se defendeu e deu um tapa nele. Talvez tenha sido um impulso, ou só uma reação normal de quem tá sendo assediada, mas isso bastou pra ele perder a cabeça. Ele usou um mata-leão, e depois a fita, dessas que usam pra amarrar fralda em idoso, pra consumar o feminicídio. Uma crueldade sem tamanho.

O que revolta é pensar que um caso assim ainda acontece, né? Cintia tinha uma vida pela frente, acabou sendo vítima de algo tão absurdo e injusto. A gente tá em 2023 e ainda vê esses crimes de feminicídio por causa de uma rejeição. Quantas mulheres precisam passar por esse medo? E, enquanto a justiça tenta fazer sua parte, é como se a gente precisasse refletir muito sobre esse tipo de violência que parece não acabar.

Enfim, pra quem conhecia Cintia, o sentimento é de revolta e tristeza. Uma mulher trabalhadora, recém-casada, um caso revoltante, e que mais uma vez mostra onde pode chegar a maldade do ser humano, muitas pessoas estão desejando forças aos familiares da vítima e amigos, o caso ganhou destaque nos maiores portais de notícias do Brasil.