Ricardo Rocha falou pela primeira vez sobre o resultado dos exames de DNA que descartaram sua paternidade com Gugu Liberato. Nesta quinta-feira (12), o comerciante utilizou suas redes sociais para ironizar as críticas e os ataques que recebeu desde que a informação veio à tona.
“Bora devolver as mansões, o dinheiro e etc. Vão aprender a serem profissionais e falarem a verdade. Anos e anos fazendo o mal para o povo, toda semana pega um para fazer o mal e desamar o próximo. Pare de defecar pela boca. Credo, vocês. Vou dormir na goteira de tão incomodado que estou“, escreveu ele. A publicação foi acompanhada de emojis de risadas e de um vídeo onde Ricardo aparece dirigindo ao som de Tempo Perdido, clássico da banda Legião Urbana.
A notícia do exame foi divulgada na segunda-feira (9) pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Segundo informações da colunista, os testes foram realizados por duas equipes distintas e confirmaram que Gugu não era o pai de Ricardo. “As amostras foram analisadas por dois laboratórios independentes em prova e contraprova. O resultado foi conclusivo: Antonio Augusto Moraes Liberato não é o pai biológico de Ricardo Rocha“, declarou o laudo técnico.
Ricardo alegava ser filho do apresentador desde 2023, quando entrou com uma ação judicial exigindo a realização de testes de paternidade. Para isso, foram utilizados materiais genéticos da mãe de Gugu, Maria do Céu, e dos irmãos do apresentador, Amandio e Aparecida Liberato, além de amostras de Ricardo e de sua mãe, Otacília Gomes da Silva.
No processo, Ricardo afirmou que sua mãe teria conhecido Gugu em 1973, numa padaria localizada no bairro de Perdizes, em São Paulo. À época, ela trabalhava como babá e empregada doméstica para uma família de origem japonesa que vivia ao lado do estabelecimento. Segundo os documentos apresentados, ela teria engravidado no ano seguinte, após passar férias no litoral paulista junto com a família para a qual trabalhava. Ao retornar, tentou informar Gugu sobre a gravidez, mas nunca mais conseguiu encontrá-lo. A partir daí, perdeu totalmente o contato com ele.
Ricardo nasceu em outubro de 1974, quando Gugu tinha apenas 15 anos. Durante o processo judicial, o comerciante chegou a solicitar a exumação do corpo do apresentador para um teste definitivo de DNA. Entretanto, após uma audiência de conciliação realizada em setembro deste ano, ficou decidido que os exames seriam conduzidos com material genético dos familiares de Gugu.
Apesar do resultado negativo, o caso gerou ampla repercussão pública, levantando debates sobre questões legais e emocionais envolvendo disputas de paternidade. A situação também trouxe à tona a complexidade das relações familiares e os impactos que decisões judiciais podem causar nas vidas das pessoas envolvidas.
Ricardo, no entanto, não aparenta ter sido abalado pela decisão. O tom de deboche em sua postagem nas redes sociais, acompanhado pela escolha de uma música que fala sobre o tempo e os erros da vida, sugere que ele está lidando com a situação de forma irônica e talvez até provocativa. A canção escolhida, Tempo Perdido, é frequentemente associada a reflexões sobre passado e arrependimentos, o que pode ter sido uma mensagem indireta do comerciante.
O caso também expõe a delicadeza de situações que envolvem figuras públicas e heranças, como no caso de Gugu Liberato, cujo patrimônio e legado continuam sendo alvo de disputas judiciais. A história de Ricardo, embora resolvida do ponto de vista jurídico, permanece como um lembrete de que os laços familiares nem sempre são tão simples quanto parecem.