Olha só, galera, pra quem acompanhou o Maurício Kubrusly nas telinhas do “Fantástico”, da Globo, vem aí uma novidade emocionante sobre a vida dele. O jornalista, que hoje tem 79 anos e é conhecido por muitos, vai ter sua trajetória contada em um documentário chamado “Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí”. Quem trouxe essa informação foi o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Pra quem já tá curioso, a estreia tá marcada pra dezembro na Globoplay. Antes disso, vai rolar uma pré-estreia na abertura da 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, em 22 de novembro. O documentário foi feito pelo time de jornalismo da Globo, então dá pra esperar uma produção caprichada, cheia de detalhes sobre a vida e a carreira do Kubrusly, que marcou gerações com suas reportagens pelo Brasil afora.
Agora, tem um detalhe que é de partir o coração: em 2023, o próprio “Fantástico” revelou que Kubrusly foi diagnosticado com uma doença chamada Demência Fronto Temporal, ou DFT. Esse tipo de demência afeta o comportamento, o humor e a capacidade de memória. E, olha, é a mesma condição que afastou o ator Bruce Willis das telas, então é bem complicado. A gente vê a pessoa mudando, perdendo parte do que sempre foi, mas o Kubrusly, mesmo com as limitações, continua mantendo o amor pela vida e pelo Brasil.
Hoje em dia, ele mora no sul da Bahia, junto com a esposa, Beatriz Goulart. Imagina só, depois de anos e anos em São Paulo, ele escolheu se afastar da correria e ficar mais perto da natureza. E, pelo que dizem, ele tem levado uma vida tranquila, com todo o cuidado e amor da família por perto.
Pra quem acompanhou a carreira dele, sabe que o Kubrusly fez história na Globo. Ele deixou a emissora em 2019, depois de 34 anos de serviços prestados. Na época, foi o diretor de jornalismo, Ali Kamel, quem anunciou a saída dele. Já fazia alguns meses que ele tava afastado por questões de saúde, mas a despedida oficial rolou em maio daquele ano.
E quem não lembra do famoso quadro “Me leva, Brasil”? Era o Kubrusly viajando pelo país atrás de histórias curiosas, gente do povo, lugares peculiares. De 2000 a 2017, ele rodou mais de 400 mil quilômetros, visitando mais de 150 cidades. Em 2005, ele lançou um livro com o mesmo nome do quadro, onde ele conta as histórias que viveu durante as gravações. Muita gente que conhecia o Brasil só pela TV ficou encantada com esse olhar que ele trazia, sempre com respeito e uma pitada de humor.
Essa DFT, a doença que ele enfrenta hoje, é traiçoeira. Um dos sintomas principais é a mudança no comportamento e nas emoções. A pessoa pode se tornar completamente desinibida, falar sem filtro e, às vezes, até agir de um jeito inadequado e constrangedor. Em alguns casos, o paciente fica indiferente, apático, ou, em outras situações, super energético e impulsivo. Além disso, vai perdendo a capacidade de se colocar no lugar do outro, o que é triste demais pra quem sempre teve o jeito carinhoso e atencioso do Kubrusly.
Mas, sabe, esse documentário chega num bom momento. É uma forma da gente lembrar da trajetória incrível dele, das aventuras pelo Brasil e do carinho que ele sempre passou pras pessoas. Pra quem acompanhou o “Fantástico” e cresceu vendo o Kubrusly viajar pelo país, vai ser uma oportunidade de relembrar e até se emocionar com essas memórias.
Então, em dezembro, quando o documentário chegar na Globoplay, vai ser uma chance da gente reviver essa história e celebrar a vida de um jornalista que dedicou tanto ao país.