Chamou pra briga? Mãe da criança do avião afronta Jeniffer e manda recado

Na noite da última terça-feira (11), Aline Rizzo, mãe da criança envolvida no episódio polêmico dentro de um avião, marcou presença no programa Fala Que Eu Te Escuto, da Record. Em uma conversa intensa com o Bispo Márcio Carotti, ela não economizou nas palavras e respondeu diretamente às críticas recebidas, especialmente as feitas pelo jornalista Felipeh Campos. Além disso, Aline desafiou abertamente Jeniffer Castro, a passageira que recusou trocar de lugar no voo.

A confusão começou quando um vídeo do incidente viralizou, dividindo opiniões nas redes sociais. Aline, visivelmente incomodada com a repercussão, usou o programa como palco para defender sua posição e questionar a narrativa apresentada. Segundo ela, a mídia teria falhado ao não oferecer espaço suficiente para esclarecer os fatos e permitir que todas as partes envolvidas, incluindo Jeniffer e Luciana, fossem ouvidas.

Críticas nas redes e desafio direto

Durante o programa, Aline abordou as críticas que vem sofrendo, destacando o impacto das redes sociais. Ela afirmou que foi alvo de uma enxurrada de comentários negativos, mencionando que páginas com milhões de seguidores a atacaram de forma incessante. “Fui massacrada virtualmente, mesmo depois de dar entrevistas e tentar explicar minha posição”, desabafou.

Aline também não poupou Felipeh Campos, que a acusou de não se pronunciar sobre o caso. “Ele me acusa de me calar, mas eu já falei várias vezes. O que ele quer, que eu grave um vídeo por dia? Quero que ele me diga exatamente onde eu falhei.”

Além disso, Aline lançou um desafio a Jeniffer, pedindo que ela prove qualquer atitude sua que pudesse ter incentivado a confusão. “Quero que a Jeniffer mostre, em que momento eu incitei algo? Isso é muito sério. Estão tentando distorcer o que aconteceu.”

O outro lado da história

Jeniffer Castro, a outra figura central na polêmica, também falou sobre o episódio, mas em outro tom. Por meio de suas redes sociais, a passageira revelou que tem passado por momentos difíceis desde que o vídeo ganhou notoriedade. Em uma publicação no Instagram, ela admitiu que sua saúde emocional está abalada, mencionando dificuldades para dormir e se alimentar.

“Não tem sido fácil lidar com o julgamento público. Meu nome virou alvo de ataques, e minha vida foi exposta de uma maneira que eu nunca imaginei. Estou tentando seguir em frente, mas isso tudo tem me consumido demais”, escreveu Jeniffer, recebendo apoio de alguns seguidores que pediram empatia em meio ao caos online.

Um caso que não se encerra

A polêmica tomou proporções maiores do que qualquer uma das partes imaginava. O caso, que começou com um simples pedido para trocar de lugar em um voo, agora envolve debates sobre empatia, direito de escolha e a forma como as redes sociais amplificam conflitos cotidianos.

Aline, por exemplo, afirmou no programa que o foco da discussão deveria ser o tratamento dado às mães que viajam com crianças pequenas. “Não é só sobre mim ou sobre Jeniffer. É sobre como as companhias aéreas lidam com situações assim. Ninguém quer sair prejudicado, mas há casos em que as mães não têm outra opção.”

Por outro lado, seguidores de Jeniffer ressaltaram que ninguém deve ser obrigado a trocar de assento, independentemente do motivo. “Ela pagou pelo lugar, tem direito de não querer trocar. Não dá para criminalizar isso”, comentou uma usuária em uma postagem recente.

A lição por trás do conflito

No fim das contas, o episódio do avião escancara algo que vai além do assento trocado: a falta de paciência, empatia e diálogo que, muitas vezes, toma conta das interações humanas. Enquanto Aline e Jeniffer seguem enfrentando os desdobramentos do caso, a internet, como sempre, continua dividida.

Resta saber se, em meio a tantas acusações e justificativas, haverá espaço para que ambas as partes encontrem algum tipo de entendimento ou, ao menos, consigam deixar essa turbulência para trás.