O ator Bruno Gagliasso tá passando por um rolo e tanto agora. Nesta última quinta-feira (7), ele foi notificado por um corretor de imóveis, Marco Antonio Pinheiro, que tá cobrando uma comissão de R$ 3 milhões por ter intermediado a venda de uma mansão que o ator tinha no condomínio de luxo Itanhangá, no Rio de Janeiro. Segundo o corretor, ele que teria ajudado a viabilizar toda a negociação, mas no final das contas, acabou sendo deixado de lado na hora do pagamento.
O advogado do Marco, Kevin de Sousa, que é sócio no escritório Sousa & Rosa Advogados, disse que o caso tá muito bem fundamentado. Eles têm provas que incluem mensagens de WhatsApp e até vídeos. Ele explicou que essa história começou lá em abril, quando Bruno entrou em contato pra vender um campo de futebol que ficava anexo à mansão. Foi então que o corretor sugeriu que seria melhor vender logo o imóvel todo de uma vez, e aí o ator, depois de conversar com a esposa, Giovanna Ewbank, decidiu colocar a propriedade inteira à venda.
A partir daí, o Marco começou a fazer seu trabalho, buscando compradores interessados. E um dos nomes que apareceu nessa história foi o ex-jogador do Flamengo, Paolo Guerrero. De acordo com o corretor, o Paolo ficou interessado na mansão assim que viu as fotos, mas só poderia visitar o lugar depois que voltasse da Copa América, que aconteceu de junho a julho. Com base na confiança de anos, o corretor contou pra Bruno sobre o interesse do jogador. Só que, do nada, Paolo desistiu da compra, o que deixou o Marco meio desconfiado. Mesmo assim, ele aceitou numa boa, afinal, desistências fazem parte do jogo, né?
Mas aí é que o enredo se complica. Depois que o Paolo desistiu “oficialmente”, o imóvel foi parar nas mãos de outra imobiliária e acabou sendo vendido para o próprio Paolo Guerrero! Daí já viu, né? O advogado do corretor, Kevin, contou que quando Bruno e Paolo perceberam que já estavam conectados por meio do Marco, eles teriam resolvido chamar outro corretor e fechar o negócio pagando uma comissão mais baixa.
E a treta é que não tinha nenhum contrato escrito entre o Marco e o Bruno, era tudo verbal. Parece que é meio comum esse tipo de negócio na corretagem de imóveis, onde vários corretores acabam anunciando o mesmo imóvel. Só que, nesse caso específico, o advogado defende que o Marco fez o trabalho duro: ele que captou o comprador e convenceu o Bruno e a Giovanna a venderem a mansão. Logo, mesmo que outra pessoa tenha finalizado a venda, o Marco ainda teria direito à comissão, segundo o que o advogado explicou.
Na notificação que foi enviada pro Bruno, o advogado do Marco deixa bem claro que não importa se a negociação durou meses e se foi outra imobiliária que fechou o contrato no final. O que conta, segundo ele, é que o corretor fez o serviço de intermediar as partes. E, como a venda foi concluída com base no trabalho que o Marco fez, ele tem sim direito a essa grana.
Além disso, o documento ainda menciona precedentes legais, tanto do STJ quanto do TJRJ, que reforçam que o direito à comissão tá atrelado ao serviço prestado, mesmo que o corretor não esteja presente na etapa final. O Kevin explica que o Marco cumpriu sua parte direitinho: ele foi quem fez o Paolo e o Bruno se aproximarem e negociou tudo até onde deu. Então, pelo entendimento deles, o trabalho dele tá mais que comprovado.
Agora, pelo visto, o Marco não tá muito a fim de levar essa história pros tribunais. A defesa até disse que prefere resolver na base do acordo, principalmente porque envolve duas figuras públicas que dependem de uma boa imagem. O advogado soltou que o que fizeram com o Marco parece ter sido um ato de má-fé, mas que ele tá aberto pra um acordo pra resolver tudo de uma forma amigável.
“Olha, o que o Marco quer é só o que é dele por direito. Ele trabalha com isso, e não é justo prejudicar o cara só pra levar vantagem”, foi o que o advogado concluiu. Vamos ver se essa história vai acabar com todo mundo apertando as mãos ou se ainda vai render mais capítulos nos próximos dias.